4 de setembro de 2013

41 anos da morte de Luiz Eurico Lisbôa

Nesta semana se completaram 41 anos do assassinato de Luiz Eurico Tejera Lisbôa, ex-aluno do Julinho. Luiz Eurico foi expulso da escola pela sua militância estudantil, preso e fichado no DOPS pela tentativa de reabrir o Grêmio Estudantil da escola, atuou na direção da UGES e entrou para a luta armada, integrando a VAR-Palmares e a ALN. Foi assassinado pela repressão em São Paulo em 1972 e sepultado com nome falso no cemitério de Perus, em São Paulo. A versão oficial era de suicídio. Seus restos mortais foram identificados em 1979, após uma longa busca de sua esposa Suzana Lisboa, também ex-aluna do Julinho. Este ano, uma perícia nas fotografias e no laudo desmentiu a tese do suicídio.

Trecho de uma carta de Luiz Eurico à Suzana, publicada no livro Condições Ideais Para o Amor:
Fiquei com pena de todos eles, Suzana. Dos que mentem, dos que invejam, dos empertigados, dos ambiciosos, dos que fazem do amor um remédio, um passatempo, um negócio, um paliativo. E percebi quão poucos entre nós chegaram ao sentimento final do combate que travamos. Eles não compreendem, Suzana, que nós somos um momento na luta que o Homem vem enfrentando através da História, cada vez mais conscientemente, pela felicidade. Não entendem que nós buscamos, em última análise, as condições ideais para o amor. Tanto no plano coletivo, como individual. E acabam negando, no dia-a-dia, como eu neguei até te conhecer, o objetivo que aparentaram querer atingir.

Leia matéria publicada nesta segunda-feira no site Sul21 sobre Luiz Eurico.

* A revolução que está por vir: 41 anos sem Luiz Eurico Tejera Lisbôa (link para a matéria no Sul21).

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